Cristo, louco ou Deus?
Qualquer um que acredite que Cristo era apenas um mestre, nunca leu cinco minutos de qualquer Livro da Bíblia. O que vemos ali é, de duas uma: um louco ou Deus.
Jesus repete isso centenas de vezes, claro como a água. Em João, por exemplo: "Não que eu busque testemunho humano, mas menciono isso para que vocês sejam salvos. João era uma candeia que queimava e irradiava luz, e durante certo tempo vocês quiseram alegrar-se com a sua luz.
Eu tenho um testemunho maior que o de João; a própria obra que o Pai me deu para concluir, e que estou realizando, testemunha que o Pai me enviou. E o Pai que me enviou, Ele mesmo testemunhou a meu respeito. Vocês nunca ouviram a Sua Voz, nem viram a Sua Forma, nem a Sua Palavra habita em vocês, pois não creem Naquele que Ele enviou. Vocês estudam cuidadosamente as Escrituras, porque pensam que nelas vocês têm a vida eterna. E são as Escrituras que testemunham a meu respeito; contudo, vocês não querem vir a mim para terem vida".
Seis versículos depois, fecha com chave de ouro: "Se vocês cressem em Moisés, creriam em mim, pois ele escreveu a meu respeito". Imaginem a cena. Imaginem o nível dessa blasfêmia, saindo da boca de um homem comum. Ele dizendo: "Ei, sabe o maior profeta da história de vocês? O homem que salvou os seus antepassados do julgo do Egito? Pois é. Ele me preconiza".
Sobre o Cristo, há apenas duas possibilidades: loucura ou Divindade. Não há meio termo.
Texto por Ícaro de Carvalho, Paróquia São Paulo Apóstolo